ao longe de nossas postagens desse mes , vamos falar dos varios estilos ou subcultura que existem , agora vamos falar dos representantes da ANARQUIA , ou seja os punks.
A cultura punk surgiu nos Estados Unidos, o Reino Unido e na Austrália em meados da década de 70. Exatamente qual região originou punk tem sido uma grande controvérsia no seio do movimento. Este movimento surgiu como uma manifestação juvenil semelhante aos da década de 50 e 60. O objetivo do movimento era a afirmação de um estilo, sem envolver com questões éticas, políticas ou sociais. Denomina-se cultura punk os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo, o princípio de autonomia do “faça você mesmo”, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Essa cultura inclui um diversificado leque de ideologias e formas de expressão, incluindo o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema, a poesia, o comportamento, expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação. Surge dentro do contexto da contracultura, como reação à não violência dos hippies e a um certo otimismo daqueles.
Um pouco de história
No fim da década de 70 o
conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão Movimento
Punk, que passou a ser usada para definir sua transformação de tribo
urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da
atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de
movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma
ideologia, comportamento e postura suposta comum a todos os membros do
movimento punk que ele pertence. Este movimento é uma forma meia que
organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos sejam eles, a
revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos
do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk
clássico, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à
cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de
segregação e auto-afirmação por gangues de rua.
Nem todos os indivíduos
ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande
número de punks define o termo punk como uma manifestação
fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo aspecto
revolucionário se baseia na subversão não coerciva dos costumes do
dia-a-dia. No entanto sem se apegar a um objetivo preciso ou a um
desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura
distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento
punk. Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos
da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões,
violentos ou não, que ocorrem em encontros destes indivíduos em ruas e
festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como
revistas, sites e fóruns.
Moda
A moda é, junto à música, o
aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda,
no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela
cultura punk, pois é entendido estritamente como modismo, aceitação
social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo
estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal", ou mais
comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura
alternativa brasileira, não somente no meio punk.
O estilo punk pode ser
reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos
(alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da
calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, bondage pants
(calças xadrez com vários zíperes nas pernas), bottons de bandas punk e
de protesto, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas
costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,
colorido, espetado, etc.), sendo esta combinação aleatória, ou de acordo
com combinações comuns a certos subgêneros punks, ou ainda o
reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada,
"artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade
com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do
estilo.
Comportamento
Desde o seu início, a
cultura punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou
não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de
existência, seu caráter cosmopolita fez com que ocorressem distorções de
todas as formas, em diversos países, dando ao movimento punk uma cara
parecida, mas totalmente particularizada em cada país. Por se assemelhar
em diversos aspectos com o anarquismo, punks e anarquistas passaram a
colaborar entre si e muitas vezes participando das ações. Passaram então
a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e
posteriormente surgiu o Anarcopunk, este ganhou um novo rumo com
redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações
mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições
religiosas e grandes corporações capitalistas.
No auge do punk, os punks
enfrentaram o assédio e os ataques do público em geral e dos membros de
outras subculturas. Na década de 80 no Reino Unido, os punks eram por
vezes envolvidos em brigas com Teddy Boys, Greaser, Motociclistas, Mods e
membros de outras subculturas. Houve também a inimizade considerável
entre punks positivo (hoje conhecida como Góticos).
No final de 1970, os punks
ficaram conhecidos por ter tido confrontações com os hippies devido a
ideologias contrastantes e reação da cultura hippie. Muitos punks eram
muitas vezes criticados pela Crass (Banda Punk Rock) por seu
envolvimento no movimento hippie. Um forte exemplo foi Jello Biafra,
influenciado pelo movimento hippie e citou os Yippies como uma
influência fundamental sobre o seu ativismo político e de pensamento,
embora ele tenha escrito músicas crítica de hippies.
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